O preconceito baseado na idade, conhecido como etarismo, permanece um dos maiores obstáculos para profissionais acima dos 50 anos no mercado de trabalho.
Em um mundo que valoriza a juventude como sinônimo de inovação, energia e adaptação tecnológica, essa percepção tem limitado o reconhecimento do imenso potencial e experiência que os colaboradores maduros podem oferecer. A importância desse tema vai além da questão organizacional, pois impacta diretamente o equilíbrio social, a valorização da diversidade e, sobretudo, a saúde emocional dos profissionais envolvidos.
Embora profissionais com mais de 50 anos tragam bagagens valiosas, capacidade de adaptação, inteligência emocional e estabilidade, muitos ainda enfrentam resistência no mercado, tanto em processos seletivos quanto em programas internos de desenvolvimento.
Foi justamente sobre esse tema tão relevante que a nossa consultora de carreira, Sandra Zveibil, foi convidada pela Alelo para contribuir em um artigo especial sobre o preconceito etário no ambiente organizacional.
Ela reforça que, embora a visão organizacional muitas vezes valorize o profissional jovem pelo menor custo e potencial de crescimento, “esse público ainda está em desenvolvimento e requer mais acompanhamento técnico e comportamental”, enquanto os mais maduros trazem segurança, inteligência emocional e estabilidade, qualidades que muitas vezes passam despercebidas.
“Ignorá-los nos processos seletivos pode significar uma perda de conhecimento. Eles têm maior facilidade para resolver crises e tendem a ser profissionais mais estáveis.” – Sandra Zveibil, consultora de carreira We4You
Segundo a consultora, uma ação importante no recrutamento é eliminar qualquer foco na idade, para que o critério de avaliação fique baseado exclusivamente nas competências e experiência. Além disso, ela destaca que “existem muitas portas e oportunidades interessantes, e é necessário que o profissional pare, analise hipóteses e prepare um novo plano de carreira que faça sentido”, reforçando o papel fundamental da mentoria e apoio nesse processo de recolocação.
A experiência acumulada por esses profissionais representa um capital humano valioso, capaz de fortalecer times multigeracionais, proporcionar inovação e melhorar indicadores como turnover e absenteísmo. Ignorar essa parcela do mercado é também um prejuízo para as organizações que perdem estabilidade e conhecimento prático.
Para aprofundar essa conversa e entender como construir ambientes mais inclusivos e justos para profissionais maduros, convidamos você a ler o artigo completo da Alelo, onde Sandra e outros especialistas debatem práticas e desafios na construção de um mercado de trabalho livre de preconceitos:
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